blog do machado

terça-feira, novembro 14, 2006

COMER FRANCÊS FICA MAIS CARO NO BRASIL


POR VICTOR MACHADO

Ceiar um delicioso café da manhã, com pão francês, manteiga e café, está ficando amargo no bolso do brasileiro. Desde do dia 20 de outubro, o brasileiro foi obrigado a comprar, a criação francesa, o pãozinho de sal, a quilo, por determinação da portaria 146 do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Mas, parece que os pesquisadores, do instituto, esqueceram de criar uma tabela para organizar a venda deste produto.

Para o cliente não sair muito no prejuízo, com um aumento descontrolado do pão, os comerciantes reduziram o tamanho do pão, em compensação o pão ficou mais pesado, mais consistente, com mais conteúdo de massa para dar, vender é fazer a diferença na balança.
Em locais onde os pães são produzidos com peso maior, clientes podem vir a pagar mais pela mesma quantidade comprada antes.

A lei que exigi a produção do redondinho mais saboroso do Brasil determina que todos os produtos tenham no mínimo 50 gramas. Mas, para tentar controlar um possível abuso, no preço, que pode sofrer uma alteração intencional, uma fiscalização será realizada nas padarias, mas como? Você acredita que pode ter uma fiscalização nas padarias de Sigrefedo Pacheco ou na padaria do Tião da esquina da sua casa? O Melhor é reparar os bolos.

Os pães geralmente que tinham alguns gramas excedente não era cobrado do consumidor, mas agora, com o preço estabelecido na balança, o aumento seria repassado. O valor do pão iria, então, de R$ 0,25 para R$ 0,32 no caso das padarias nacionais. O brasileiro tem sorte de viver em um país tropical que oferece milhares de centenas de alimentos mais baratos que podem substituir o francês nas gôndolas das padarias. Por que além da mudança da compra por unidade para a compra a quilo o pãozinho francês deve subir cerca de 10% esta semana em todo o Brasil.

A estimativa é do sindicato das padarias, que justifica o aumento em razão da quebra da safra do trigo, o que causou aumento no preço da farinha de trigo. Como a farinha tem participação de 15% na produção do pão, o reajuste é considerado inevitável por boa parte das padarias. Então, comer o francês ficou mais cora na terra de Cabral.

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