blog do machado

terça-feira, outubro 31, 2006

Domingo sem sangue


No entrar da noite de domingo, dia 29, quando a programação dominical, pouco criativa, da TV, saía de cena para surgir programas mais interessantes, barulho de bombas, quer disser foguetes e gritos de homens, mulheres, crianças, flagelados, desdentados, descamisados, uma parcela, considerável grande, da burguesia brasileira e etc., surgiam no silêncio de domingo. Eles saíram às ruas para comemorar a vitória do Martin Tupiniquim, que se forma nos escombros da história a cada ano, para maioria da população.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu ser reeleito, para mais quatro anos, no cargo principal do executivo nacional, o de presidente da República. Com 53 milhões de vots, 61% dos votos, ele venceu Geraldo Alckmin, do PSDB. Lula foi mais uma vez intitulado pela maior parte da população, o senhor do Brasil.
Com um legado de luta, Lula, nunca desistiu de ser o que não é, quem sabe até merece estar onde estar. Mas, no fim deste primeiro mandato, o que ele e seu partido deixou na história, não ficara esquecido aos olhos da nação. A pregação da ética defendida, pelo Partido dos Trabalhadores, PT, desde 1980, foi colocada na berlinda, pois o que era para ser certo foi feito errado. Muitos escândalos surgiram no Governo Lula, diante das câmeras, de uma forma, talvez deformada e alienígena, para nossa crença, que sempre desconfiamos que ocorria algo de errado na praça dos Três Poderes, mas não tínhamos certeza, ali confirmou e foi tudo revelado, a sujeira que há anos ia para debaixo dos tapetes do Planalto. Porém, o senhor da barba grisalha, continua em pé, mesmo atingido, por uma bateria de acusações, parece ter aprendido com o tempo que tudo tem sua hora e seu momento para acontecer. Os envolvidos foram de certa forma “punidos” e o líder continua com o cocar, por mais quatro anos, e promete, agora, não acabar com a fome, mas o primeiro mundo aos brasileiros.

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